Um jornalista foi agredido nesta semana enquanto registrava a atuação de “puxadores” em Brasília DF — pessoas que abordam segurados na porta de agências do INSS oferecendo suposta ajuda para acelerar processos. O episódio reacendeu o alerta sobre um problema antigo e perigoso que atinge cidadãos em busca de atendimento previdenciário.
Em pronunciamento ao Jornal Nacional, o INSS reforçou o pedido para que os segurados não caiam em promessas de facilidades e evitem qualquer pessoa que cobre por supostas “agilizações” no atendimento.
“Esses puxadores não são regulamentados por nada. Eles não são advogados. Na verdade, são muitas vezes criminosos que estão ali para poder tirar, para poder enganar os nossos segurados. Essa função de puxador, de buscar, essa busca ativa, esse assédio na porta é uma função não aceita, nem no INSS e nem pela OAB”, afirmou Gilberto Waller Júnior, presidente do INSS.
A Ordem dos Advogados do Brasil também se manifestou, repudiando de forma contundente a captação irregular de clientes, especialmente nas imediações das agências. Em nota, reforçou que tanto a atuação dos chamados “puxadores” quanto a oferta de serviços por advogados nessas condições configuram grave infração ética.
O caso do jornalista agredido traz nova urgência ao debate sobre proteção aos segurados e combate às práticas ilícitas que exploram a vulnerabilidade de quem busca seus direitos previdenciários.
Fonte: Contigo!
